Relato escrito por Amanda Guimarães, mãe do Guilherme e nutricionista infantil (@amandaguimaraes.nutriinfantil).
🌱 “Gui desde os seus 4 meses (m) era um bebê muito interessado em tudo o que fazíamos, pegávamos, falávamos e comíamos. Aos 5m, essa curiosidade foi aumentando e ele foi seguindo com os olhinhos tudo o que colocávamos na boca. Queria pegar em tudo e levar à boca (seja comida ou não). Esse comportamento era absolutamente normal para sua idade. E NÃO queria dizer que ele já estava pronto para comer. Curiosidade faz parte do seu desenvolvimento. Mas, ele ainda não tinha desenvolvimento motor suficiente para receber alimentos sólidos (mesmo que fossem amassados).
🌱 Próximo aos 5m começamos a levá-lo para a mesa conosco. Não sempre. Mas, quando era possível. Ele ficava no meu colo, olhando, tentando pegar no prato, vez ou outra tocava em uma comida que estava em nossos pratos ou mãos. Olhava, brincava com a comida, melava as mãos e depois levava as mãos à boca. Fazia careta e tentava cuspir. Ele não estava comendo. Apenas brincando, conhecendo e se familiarizando com a mesa, com a refeição em família, com as cores e cheiros que a comida nos dá. Ele nos mostrava que aquele ainda não era o momento de iniciar a IA. Mas, que era legal estar na mesa conosco fazendo parte daquele momento.
🌱 A Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam aleitamento materno exclusivo até 6m e continuado até 2 anos ou mais. A partir dos 6m, iniciar a oferta de alimentos complementares ao leite materno. Para os bebês que se alimentam com fórmula infantil, permanecer exclusivamente em fórmula até os 6m, iniciando a IA nessa idade.”
🖌Ilustração: @prauebi