Dúvida frequente e que tira o sono e paciência de muitas mães/ famílias. Mas, irei tranquilizá-las (assim espero)!
Depende: idade, peso, fase de crescimento, metabolismo, do dia (há dias que sentem mais fome e dias que sentem menos fome).
Em nutrição temos diversas formas de estimar as necessidades nutricionais de bebês, crianças e adolescentes. No entanto, é tão teórico e trabalhoso ficar calculando* e estipulando quantidades quando o que devemos considerar são os sinais de fome e saciedade da criança.
Expectativa: muitas vezes queremos que a criança coma uma quantidade “X” que, para nós (adultos), parece ser “suficiente”. Mas, na realidade, esquecemos de considerar os seus sinais de fome e saciedade. Dica: se a criança sempre deixa comida no prato e você precisa ficar insistindo para que coma mais, coloque um pouco menos e se acabar e quiser mais, sirva mais um pouco.
Se o seu filho está crescendo, ganhando peso e com bom desenvolvimento, não há com o que se preocupar. A criança come exatamente o que precisa. Pode ser que o filho de sua amiga, vizinha, irmã, conhecida coma mais ou menos. Depende de cada criança.
*Em casos específicos realmente precisaremos calcular as necessidades como baixo peso, prematuridade, contagem de carboidratos, pacientes em uso de sondas e outras situações.
**Quando a criança não gosta de/ consegue comer por medo, trauma, nojo/ agonia da comida e/ou está perdendo peso, é necessária a avaliação profissionais especializados na área.
📝 Por:
Amanda Guimarães
Nutricionista Infantil ♥
Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente (UFPE)
Esp. Nut. Clínica (residência) IMIP/PE
@amandaguimaraes.nutriinfantil
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